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Como funcionam os seguros em caso de guerra?

No contexto da guerra da Rússia e da Ucrânia, nosso colega Javier Caamaño Malagón perguntou-se como os seguros agem em uma situação de conflito bélico. Para conhecer a atualidade, faça uma viagem pela história.

Recuperamos dois interessantes artigos publicados na MAPFRE com a ajuda de Javier Caamaño Malagón. O primeiro faz um percurso pela história no contexto do Século XIX, quando o mercado segurador tomou maior impulso no comércio generalizando a cobertura do transporte de mercadorias, especialmente o marítimo. “Foi aqui que as seguradoras começaram a se proteger dos riscos da guerra e passaram a trabalhar com eles, com coberturas específicas caso os danos ou o afundamento de um navio tivessem sido causados por um ataque militar de um país inimigo”, aponta Caamaño.

No Século XX, o seguro encontrou-se em dupla situação: por um lado, consolidou-se com forte crescimento até se tornar “um dos elementos básicos de inúmeros setores da economia”. Por outro lado, ao oferecer proteção contra os riscos de pessoas e empresas, “viu-se na encruzilhada do que fazer quando um deles era potencialmente tão destrutivo”.

Clique no link para saber como surge o primeiro acordo para se proteger de uma grande guerra, por que 1938 foi fundamental no setor segurador e os problemas derivados da exclusão da guerra.

O segundo artigo refere-se ao transporte internacional, pois este é um setor no qual o seguro está muito presente, garantindo seu funcionamento diante dos riscos de violência armada hoje em dia. No entanto, isso nem sempre foi assim. Segundo relata Caamaño em seu texto, “no início do Século XIX, as guerras napoleônicas causaram tantas perdas que as seguradoras começaram a repensar como trabalhar com estes riscos, cobrindo-os de maneira específica ou excluindo alguns casos. O setor foi crescendo e internacionalizando-se e, diante da necessidade de padronização, em 1906 as grandes seguradoras britânicas, as que dominavam então este mercado, escreveram as cláusulas de “Guerra e Greves”, que foram adotadas globalmente e que, com poucas atualizações, se mantiveram até os dias de hoje”.

Conheça as zonas de risco, as exclusões das apólices e as sanções.

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Javier Caamaño Malagón – Copywriter at MAPFRE

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