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Celebração da XXVII edição das Jornadas Internacionais Global Risks da MAPFRE

O ciberataque contra a MAPFRE, os desafios das grandes corporações latino-americanas no contexto atual, a rigidez do mercado segurador e o impacto das catástrofes médias na indústria foram alguns dos temas abordados no encontro.

Com o lema “Compromisso com os grandes riscos em um novo contexto”, foi realizada a última edição das Jornadas Global Risks da MAPFRE, um evento atípico em função do inovador formato digital empregado como consequência da situação sanitária que atravessamos.

O encontro atendeu às expectativas de satisfação geral e de nível de audiência. Mais de 2.500 pessoas no âmbito dos Grandes Riscos acompanharam a emissão das sessões digitais realizadas durante as 2 jornadas do evento em 39 países.

Francisco J. Marco, Presidente do Conselho da MAPFRE Global Risks, deu início ao evento com uma breve revisão dos últimos resultados do Grupo MAPFRE: “Fechamos 2021 com um primeiro trimestre muito satisfatório, especialmente como resultado das difíceis circunstâncias do meio”, asseverou Francisco Marco. Ainda, ele acrescentou que “contamos com uma grande fortaleza técnica, um modelo de gestão eficiente e implementamos as bases para uma transformação digital e cultural relevante”.

Por sua vez, Bosco Francoy, CEO da MAPFRE Global Risks, focou sua intervenção no contexto socioeconômico atual global e no seu impacto dentro do mercado segurador. Também, ele fez uma recapitulação dos resultados e da proposta de valor da MAPFRE Global Risks no novo ambiente. Além disso, falou sobre as iniciativas estratégicas em que a Unidade de negócio trabalha, com o anúncio da recentemente implementada relacionada aos Programas Globais de Benefícios para Empregados. Respeito desta última, indicou que “na MAPFRE esperamos, em 2022, apresentar propostas e soluções para nossos clientes nos diferentes países”.

O programa incluiu 3 mesas-redondas:

Cats médias e seu impacto na indústria

O evidente incremento dos desastres de médio porte, o seu impacto na indústria e a existência ou não de ferramentas sólidas no mercado ressegurador para responder de maneira ágil foram o foco da mesa-redonda, que contou com a moderação de Javier San Basilio, Chief Underwriting Officer da MAPFRE RE, a participação de Tim Jehnichen, Presidente Executivo de Munich Re na Espanha, e Beat Kramer, Managing Director de Swiss Re.

   

“Tanto a mudança climática como os aspectos socioeconômicos estão por trás do aumento dos desastres naturais”.

Os três diretores coincidiram em que tanto a mudança climática como os aspectos socioeconômicos estão por trás do aumento dos desastres naturais, questão que deveria receber uma ação conjunta nesta luta em que todos participamos.

Como é a evolução do mercado dos seguros para empresas no mercado espanhol e qual é o papel dos brokers?

Santiago Martín, Subdiretor Geral Empresas da MAPFRE España, moderou a segunda mesa-redonda, que contou com a participação dos presidentes de grandes associações do setor do país: Martín Navaz, Presidente de ADECOSE, Juan Carlos López Porcel, Presidente de AGERS, e Daniel San Millán, Presidente de IGREA.

Durante o debate, evidenciou-se a preocupação global das empresas pela rigidez das condições de seguro de seus programas. Também, além dos aspectos puramente econômicos, os participantes demonstraram preocupação pela contração da capacidade em algumas linhas de negócio, principalmente financeiras, e as relacionadas aos riscos cibernéticos.

“Os participantes demonstraram preocupação pela contração da capacidade em algumas linhas de negócio, principalmente financeiras, e as relacionadas aos riscos cibernéticos.

Assim mesmo, salientou-se a necessidade do cliente empresa de receber acompanhamento pelos seguradores em sua aventura internacional.

A este respeito, foi considerado o papel fundamental desempenhado pelo broker, procurando e arbitrando a melhor solução para cada cliente, bem como a necessidade nas empresas de implementar uma adequada política de gestão de riscos.

Grandes riscos na América Latina, visão de presente e futuro, foi o eixo central do debate da mesa-redonda que teve a moderação de Paola Serrano, CRMO LATAM e Internacional da MAPFRE Global Risks. Nela participaram diretores de três grandes corporações da região, de diferentes setores e países: Adolfo Carstens, Gerente de Seguros CMPC, Mariana Pizá, Global Insurance Director ORBIA, Suzana Borges, Insurance & Warranty Director LATAM Airlines Group.

“2020 nos ensinou muito sobre o que significa ser resiliente, ágil, empático e, especialmente, corajosos,” refletiu Mariana Pizá, Global Insurance Director de ORBIA.

O debate esteve centrado em como essas empresas gerenciaram a crise da pandemia, e seu impacto e as mudanças experimentadas do ponto de vista da gestão de riscos.

 Os três coincidiram em salientar que a saúde e a segurança das pessoas foi a prioridade total para as corporações, assim como na busca pela continuidade das operações, incluindo novas formas de trabalho. Também confirmaram o compromisso de suas organizações com o meio ambiente e a sustentabilidade.

“A ciberameaça está aqui e chegou para ficar”, Guillermo Llorente, durante a III MAPFRE Global Risks Talks da sessão do dia 10 de junho. 

O evento continuou com uma palestra MAPFRE Global Risks Talks entre Bosco Francoy, CEO da MAPFRE Global Risks, e Guillermo Llorente, Diretor Corporativo de Segurança da MAPFRE.

Os dois diretores conversaram sobre as Lições Aprendidas após o ciberataque sofrido pela MAPFRE em agosto de 2020: como agiram os cibercriminosos, como o Grupo coordenou a resposta e as lições aprendidas após o incidente.

Guillermo salientou que “a ciberameaça está aqui e chegou para ficar”, sublinhando a importância da prevenção e do treinamento das equipes perante estes eventos, que são imprescindíveis para a sua resolução. Além disso, destacou o importante papel desempenhado pela transparência e a comunicação durante todo o processo.

Após esta conversa, seguiu uma apresentação de Miguel Ferrandis, CFO de Acerinox, grupo empresário multinacional espanhol dedicado à fabricação de aços inoxidáveis e ligas de níquel. Ferrandis realizou uma apresentação da corporação, das atividades, dos números e das questões relativas ao Programa Internacional de Seguros.

Após essa participação, Bosco Francoy anunciou o vencedor do Prêmio Internacional de Excelência em Gestão de Riscos e Seguros da MAPFRE Global Risks para o período 2019-2021, que foi recebido pelo cliente Sigdo Koppers, um dos mais importantes grupos empresariais chilenos, com operações nos cinco continentes e áreas de negócio muito diversas: de negócios na área de construção e montagem industrial, transporte e logística, ou fragmentação de rocha, até distribuição e arrendamento de máquinas para automóveis.

Bosco Francoy anunciou o vencedor da entrega do Prêmio Internacional de Excelência em Gestão de Riscos e Seguros da MAPFRE Global Risks para o período 2019-2021, recebido pelo cliente Sigdo Koppers.

Após o anúncio, Bosco introduziu a conexão com a MAPFRE Chile, em que Óscar Ortega, CEO da entidade nesse país, entregou o Prêmio que foi recebido por Juan Pablo Aboitiz, Gerente Geral da Sigdo Koppers, e Alejandro Reyes, Diretor de Controle Corporativo dessa companhia.

Esta foi a segunda vez que a MAPFRE Global Risks entregou este prêmio, de caráter bienal, cujo objetivo é reconhecer o cliente que desenvolveu o melhor trabalho no âmbito da Gestão de Riscos, com critérios que valorizam as áreas de negócio da MAPFRE Global Risks e que permitem selecionar o merecedor do prêmio entre os candidatos.

O encerramento e resumo das conclusões do evento esteve a cargo de Antonio Huertas, Presidente do Grupo MAPFRE, quem sublinhou a importância do setor segurador como agente multiplicador da atividade econômica e, como tal, o papel determinante que pode desempenhar na nova etapa pós-pandemia.

“Por muito que o mundo possa mudar, sempre haverá respostas de seguros que poderão ajudar a proteger seus ativos”, Antonio Huertas, Presidente e CEO do Grupo MAPFRE, durante o encerramento do evento.

“O mundo que encontraremos após a pandemia terá muitos elementos diferentes daquele em que vivíamos antes de março de 2020. Na atividade seguradora, acontecerão mudanças que afetarão, ente outros âmbitos, os relacionados à saúde, à proteção pessoal e empresarial, à mobilidade, etc. Nesse sentido, a situação que enfrentamos apresenta grandes desafios para o setor e causará alterações na nossa indústria que, se soubermos antecipá-las, poderíamos transformá-las em oportunidades”, asseverou Huertas.

Ainda acrescentou: “trabalhamos com vocês para gerenciar esses riscos. Nosso papel essencial é possibilitar que vocês se concentrem no seu negócio para nós absorvermos adequadamente a volatilidade implícita nos riscos que assumem. Por muito que o mundo possa mudar, sempre haverá respostas de seguros que poderão ajudar a proteger seus ativos”.

Acesse a sessão completa em 9 de junho

Acesse a sessão completa em 10 de junho

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